Publicado em 08/12/2012
Playlist: História, Brasilidade e Filosofia.
Vídeo produzido e realizado pela TV Câmara ( www.tv.camara.gov.br) para o programa "Sempre um papo", aqui publicado em consonância com os termos de uso (item 5.2).
Obs.: Clicando-se sobre o "timer" associado ao bloco da entrevista abaixo assinalado, tem-se acesso direto ao mesmo.
Texto de apresentação de "Sempre um papo" com Laurentino Gomes:
"O escritor e jornalista Laurentino Gomes participa do Sempre um Papo com debate e lançamento do livro "1822". A obra é a continuação do sucesso editorial "1808", best-seller que descreve em detalhes a mudança da corte portuguesa para o Brasil. A sequência "1822" relata o processo de independência do Brasil, seguindo a fórmula bem sucedida de seu predecessor. No encontro, o autor fala sobre seu livro, seu processo de escrita e pesquisa e conta algumas passagens da história do Brasil.
Resultado de três anos de pesquisas e composto por 22 capítulos intercalados por ilustrações de fatos e personagens da época, a obra cobre um período de 14 anos, entre 1821, data do retorno da corte portuguesa de D. João VI a Lisboa, e 1834, ano da morte do imperador Pedro I. De acordo com Laurentino, o livro procura explicar como o Brasil conseguiu manter a integridade do seu território e se firmar como nação independente em 1822. Para ele, a Independência resultou de uma notável combinação de sorte, acaso, improvisação, e também de sabedoria de algumas lideranças incumbidas de conduzir os destinos do país naquele momento de grandes sonhos e perigos".
"O autor:
Laurentino Gomes é jornalista, graduado pela Universidade Federal do Paraná, pós-graduado em Administração pela Universidade de São Paulo e cursos nas universidades de Cambridge, na Inglaterra, e Vanderbilt, nos Estados Unidos. Tem 30 anos de experiência como repórter e editor de alguns dos principais jornais e revistas brasileiros. Trabalhou oito anos no jornal "O Estado de S. Paulo" e 15 anos na revista "Veja". Dirigiu por muitos anos uma unidade da Editora Abril responsável pela publicação de 23 títulos. É autor do best-seller "1808", que também ganhou versão infanto-juvenil".
Blocos e tópicos da entrevista:
00:00 Bloco 1 - José Bonifácio e D. Pedro I viabilizaram o Brasil como nação independente.
12:34 Bloco 2 -- Como surgiu a oportunidade do livro 1808 e o porquê do livro 1822. O processo de criação de Laurentino Gomes. O Lorde Thomas Alexander Cochrane, inglês, mercenário, fundador e 1º almirante da marinha brasileira, foi um "herói maldito" da independência de quatro países -- Chile, Peru , Grécia - contra os turcos otomanos -, e no Brasil contra Portugal. O grito de Ipiranga - "A Independência ou a Morte" -, os registros da história e a mitificação do brado através do quadro alegórico de Pedro Américo. Foram cerca de cinco mil os mortos que resultaram das lutas pela independência do Brasil, sobretudo no norte e no nordeste.
26:23 Bloco 3 - A independência do Brasil "não foi resultado de um desejo genuíno dos brasileiros, mas consequência de uma guerra civil entre os portugueses, desencadeada pelo episódio da Revolução Liberal do Porto de 1820", tese do historiador Buarque de Holanda. O projeto da independência só se viabilizou pela presença do príncipe herdeiro D. Pedro no Brasil. O papel da igreja e da maçonaria na independência do Brasil. D. Pedro I era grão mestre maçom, que ingressou na maçonaria com o nome de Guatimosim, em homenagem ao imperador dos astecas no México. Também maçom era José Bonifácio. A maçonaria e a igreja foram as duas instituições que funcionaram à feição de primeiros partidos políticos da época. O liberalismo e o autoritarismo de D. Pedro. A Constituição brasileira era a mesma da portuguesa. D. Pedro sempre se dividiu entre o Brasil e Portugal. O processo de independência não foi pacífico, pelo contrário, foi muito mais violento do que se supõe.
39:14 Bloco 4 -- O próximo livro será 1889, que falará sobre o terceiro império e a proclamação da República. A Inconfidência Mineira, a Conjura Baiana, ou Revolta dos Alfaiates, na contextualização da independência do Brasil e motivação ideológica que a propulsionou. Uma análise e uma proposta sobre o estudo e o ensino da História do Brasil.
Vídeo produzido e realizado pela TV Câmara ( www.tv.camara.gov.br) para o programa "Sempre um papo", aqui publicado em consonância com os termos de uso (item 5.2).
Obs.: Clicando-se sobre o "timer" associado ao bloco da entrevista abaixo assinalado, tem-se acesso direto ao mesmo.
Texto de apresentação de "Sempre um papo" com Laurentino Gomes:
"O escritor e jornalista Laurentino Gomes participa do Sempre um Papo com debate e lançamento do livro "1822". A obra é a continuação do sucesso editorial "1808", best-seller que descreve em detalhes a mudança da corte portuguesa para o Brasil. A sequência "1822" relata o processo de independência do Brasil, seguindo a fórmula bem sucedida de seu predecessor. No encontro, o autor fala sobre seu livro, seu processo de escrita e pesquisa e conta algumas passagens da história do Brasil.
Resultado de três anos de pesquisas e composto por 22 capítulos intercalados por ilustrações de fatos e personagens da época, a obra cobre um período de 14 anos, entre 1821, data do retorno da corte portuguesa de D. João VI a Lisboa, e 1834, ano da morte do imperador Pedro I. De acordo com Laurentino, o livro procura explicar como o Brasil conseguiu manter a integridade do seu território e se firmar como nação independente em 1822. Para ele, a Independência resultou de uma notável combinação de sorte, acaso, improvisação, e também de sabedoria de algumas lideranças incumbidas de conduzir os destinos do país naquele momento de grandes sonhos e perigos".
"O autor:
Laurentino Gomes é jornalista, graduado pela Universidade Federal do Paraná, pós-graduado em Administração pela Universidade de São Paulo e cursos nas universidades de Cambridge, na Inglaterra, e Vanderbilt, nos Estados Unidos. Tem 30 anos de experiência como repórter e editor de alguns dos principais jornais e revistas brasileiros. Trabalhou oito anos no jornal "O Estado de S. Paulo" e 15 anos na revista "Veja". Dirigiu por muitos anos uma unidade da Editora Abril responsável pela publicação de 23 títulos. É autor do best-seller "1808", que também ganhou versão infanto-juvenil".
Blocos e tópicos da entrevista:
00:00 Bloco 1 - José Bonifácio e D. Pedro I viabilizaram o Brasil como nação independente.
12:34 Bloco 2 -- Como surgiu a oportunidade do livro 1808 e o porquê do livro 1822. O processo de criação de Laurentino Gomes. O Lorde Thomas Alexander Cochrane, inglês, mercenário, fundador e 1º almirante da marinha brasileira, foi um "herói maldito" da independência de quatro países -- Chile, Peru , Grécia - contra os turcos otomanos -, e no Brasil contra Portugal. O grito de Ipiranga - "A Independência ou a Morte" -, os registros da história e a mitificação do brado através do quadro alegórico de Pedro Américo. Foram cerca de cinco mil os mortos que resultaram das lutas pela independência do Brasil, sobretudo no norte e no nordeste.
26:23 Bloco 3 - A independência do Brasil "não foi resultado de um desejo genuíno dos brasileiros, mas consequência de uma guerra civil entre os portugueses, desencadeada pelo episódio da Revolução Liberal do Porto de 1820", tese do historiador Buarque de Holanda. O projeto da independência só se viabilizou pela presença do príncipe herdeiro D. Pedro no Brasil. O papel da igreja e da maçonaria na independência do Brasil. D. Pedro I era grão mestre maçom, que ingressou na maçonaria com o nome de Guatimosim, em homenagem ao imperador dos astecas no México. Também maçom era José Bonifácio. A maçonaria e a igreja foram as duas instituições que funcionaram à feição de primeiros partidos políticos da época. O liberalismo e o autoritarismo de D. Pedro. A Constituição brasileira era a mesma da portuguesa. D. Pedro sempre se dividiu entre o Brasil e Portugal. O processo de independência não foi pacífico, pelo contrário, foi muito mais violento do que se supõe.
39:14 Bloco 4 -- O próximo livro será 1889, que falará sobre o terceiro império e a proclamação da República. A Inconfidência Mineira, a Conjura Baiana, ou Revolta dos Alfaiates, na contextualização da independência do Brasil e motivação ideológica que a propulsionou. Uma análise e uma proposta sobre o estudo e o ensino da História do Brasil.
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