segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Sun Yat-sen’s legacy in China







Publicado em 20 de mai de 2017
Often called the father of modern China, Sun Yat-sen occupies a unique historical position. His legacy and spirit continue to inspire China and the Chinese across the decades. And despite different ideologies, the governments of the Chinese mainland and Taiwan both claim the legacy of his revolutionary ideas.

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Sun Yat-sen: The Father of Modern China





Publicado em 29 de jan de 2010
Sun Yat-sen Documentary by Zhenghua Yang (Z) and Veevee Cai.
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President of China - Chiang Kai-shek - 1929





Publicado em 21 de jul de 2015
Interview with Marshal Chiang Kai Shek. Dr Wang interprets.

Chiang Kai-shek talks to the people. Interview only. Madame Chiang Kai-shek sitting beside her husband talks in English. Talking only. No close ups.

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Chiang Kai-shek
蔣介石
蔣中正
Período
Antecessor(a)
Sucessor(a)
Período
1 de agosto de 1943
até 20 de maio de 1948
Dados pessoais
Nascimento
Morte
5 de abril de 1975 (87 anos)
TaipeiTaiwan
Nacionalidade
Cônjuge
Partido
Religião
Profissão
Serviço militar
Apelido(s)
"Generalissimo"
"General Vermelho"
Lealdade
Anos de serviço
Graduação
Batalhas/guerras
Condecorações
Chiang Kai-shek ou Jiang Jieshi (31 de outubro de 1887 - 5 de abril de 1975) foi um militar e político chinês que assumiu a liderança do Kuomintang (um partido político conservador da China na época) depois da morte de Sun Yat-sen, em 1925.[1]
Ele comandou a Expedição do Norte, que tinha como objetivo unificar a China contra os chamados Senhores da guerra da China, que dominavam algumas regiões do país. Saiu vitorioso em 1928, como o líder da República da China.
Foi escolhido o Homem do Ano em 1937, juntamente com Soong May-ling.
A República da China caiu na Segunda Guerra Sino-japonesa com o Império do Japão invadindo a Manchúria, em 1937; o que fragilizou a imagem de Chiang dentro da China, mas cresceu externamente. Durante a Guerra Civil Chinesa (1927-1949), ele tentou erradicar os comunistas chineses, mas falhou nessa tentativa, e se viu tendo que recuar seu governo para Formosa(também conhecida como Taiwan), onde continuou atuando, agora como presidente da República da China nessa ilha.


MAO O ÚLTIMO IMPERADOR 54







Publicado em 11 de out de 2013
Documentário transmitido pelo GNT sobre Mao e a revolução chinesa e sua trajetória. Contém avaliações preconceituosas, inverídicas e moralistas sobre o líder comunista, mas, diante do pouco material disponível e sabendo filtrar essas imperfeições, serve como ponto de partida para discutir esse personagem e a revolução chinesa . Narrado em português e com depoimentos legendados. Duração de 54 minutos.
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A Guerra da Coreia, como tudo começou!





Publicado em 21 de mai de 2017
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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Café Filosófico - "A Gaia Ciência" de Nietzsche - Túlio Madson





Publicado em 1 de jul de 2013
O Café Filosófico, programa exibido semanalmente pela TVU, é um projeto de extensão do Grupo de Estudos em Metafísica e Tradição, vinculado ao Departamento de Filosofia da UFRN.

Nesse programa, apresentado por Luiz Fernando Fontes-Teixeira, o Bacharel e Mestre em Filosofia Túlio Madson Galvão aborda a obra "A gaia ciência" do filósofo alemão Friedrich Nietzsche.

Para saber mais sobre o entrevistado curta: https://www.facebook.com/tulio.madson...
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sábado, 18 de novembro de 2017

Escola de Frankfurt. Adorno - Prof. Anderson Pinho





Publicado em 17 de set de 2016
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Escola de Frankfurt. Adorno
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Filosofia de Theodor Adorno (1903-1969), considerada uma das mais complexas do século XX, fundamenta-se na perspectiva da dialética.

Dialética do esclarecimento
Uma das suas importantes obras, a Dialética do Esclarecimento (1947), escrita em colaboração com Max Horkheimer durante a segunda guerra mundial, é uma crítica da razão instrumental, conceito fundamental deste último filósofo, ou, o que seria o mesmo, uma crítica, fundada em uma interpretação negativa do Iluminismo, de uma civilização técnica e da lógica cultural do sistema capitalista (que Adorno chama de “indústria cultural”).
Também uma crítica à sociedade de mercado que não persegue outro fim que não o do progresso técnico e o lucro.
A atual civilização técnica, surgida do espírito do Iluminismo e do seu conceito de razão, não representa mais que um domínio racional sobre a natureza, que implica paralelamente um domínio (irracional) sobre o homem; os diferentes fenômenos de barbárie moderna (fascismo e nazismo) não seriam outra coisa que não mostras, e talvez as piores manifestações, desta atitude autoritária de domínio sobre o outro.
Em sua Dialética Negativa, Adorno intenta mostrar o caminho de uma reforma da razão mesma, com o fim de libertá-la deste lastro de domínio autoritário sobre as coisas e os homens, lastro que ela carrega desde a razão iluminista.
Seu pensamento opõe-se à filosofia dialética inspirada em Hegel, que reduz a sistema todas as coisas através do pensamento, superando suas contradições (crítica também do Positivismo, que deseja assenhorar-se da natureza por intermédio do conhecimento científico).
A razão só deixa de ser dominadora se aceita a dualidade de sujeito e objeto, interrogando e interrogando-se sempre o sujeito diante do objeto, sem saber sequer se pode chegar a compreendê-lo por inteiro.
Da Crítica da Razão, Adorno chega também à crítica da linguagem. Para Adorno, toda linguagem conceitual realiza alguma forma de violência cognitiva, pois nunca é possível conformar totalmente às palavras aos objetos e sentimentos tais como eles são (contradição do "não-idêntico").
Como alternativa e complemento à linguagem conceitual, Adorno valoriza a linguagem artística, a qual consegue expressar as irracionalidades, contradições e estranhamentos dos sujeitos, sem violentá-las por meio de conceitos. Ao erigir os seus próprios significados, cada obra de arte cria o seu mundo interno (ser-para-si), sem necessidade de se espelhar em objetos externos e incorrer em violência cognitiva.
Para ele, o conceito de técnica não deve ser pensado de maneira absoluta: ele possui uma origem histórica e pode desaparecer.
Ao visarem à produção em série e à homogeneização, as técnicas de reprodução sacrificam a distinção entre o caráter da própria obra de arte e do sistema social.
Desse modo, se a técnica passa a exercer imenso poder sobre a sociedade, tal ocorre, segundo Adorno, graças, em grande parte, ao fato de que as circunstâncias que favorecem tal poder são arquitetadas pelo poder dos economicamente mais fortes sobre a própria sociedade.
Em decorrência, a racionalidade da técnica identifica-se com a racionalidade do próprio domínio. Essas considerações evidenciariam que, não só o cinema, como também o rádio, não devem ser tomados como arte. “O fato de não serem mais que negócios – escreve Adorno – basta-lhes como ideologia”.
Enquanto negócios, seus fins comerciais são realizados por meio de sistemática e programada exploração de bens considerados culturais. Tal exploração Adorno chama de “indústria cultural”.

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SOBRE O PROF. ANDERSON PINHO
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O Prof. Anderson Pinho é licenciado em Filosofia com habilitação em Sociologia, advogado especializado em direito do trabalho e apaixonado pelas Ciências Humanas.
Possui o maior preparatório online de Filosofia e Sociologia para o ENEM e Vestibulares com vídeo aulas dinâmicas, material de apoio, muitas questões e simulados.
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Habermas Entrevista (80 anos 18/jun/2009)





Publicado em 14 de jun de 2009
Entrevista com Jürgen Habermas, filósofo alemão, autor da Teoria da Esfera Pública. Áudio original em inglês do video youtubedavidmeme, com legendas em português. Habermas fala sobre a democracia deliberativa e a teoria da ação comunicativa, agir comunicativo. Legendas, arte esfera pública atual, edição final Regina Cunha para o Seminário UFRN Estudos Culturais e Midiáticos, Mestrado em Estudos da Mídia. Bibliografia: Compreender Habermas, Walter Reese-Schaffer, Ed.Vozes, 2009.
(por favor, mencione a fonte)
mais docs em meu arquivo (www.scribd.com/regyna)
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Jurgen Habermas - Ação comunicativa




Publicado em 16 de jun de 2017

sábado, 9 de setembro de 2017

Argumentação e Filosofia: O exemplo da pena de Morte

A Pena de Morte - fonte WIKIPÉDIA

Pena de morte

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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As referências deste artigo necessitam de formatação (desde outubro de 2013). Por favor, utilize fontes apropriadas contendo referência ao título, autor, data e fonte de publicação do trabalho para que o artigo permaneça verificável no futuro.
Posição dos países em relação à pena de morte (2014)
  Abolida para todos os crimes – 103 (53%)
  Abolida para crimes comuns, porém usada em casos excepcionais (crimes de guerra, por exemplo) – 6 (3%)
  Abolida na prática, porém permitida por lei (suspensa ou em desuso nos últimos 10 anos) – 50 (26%)
  Permitida por lei e em prática – 36 (18%)
* Nota – Suriname aboliu a pena de morte em março de 2015.
Pena de morte ou pena capital é um processo legal pelo qual uma pessoa é morta pelo Estado como punição por um crime cometido. A decisão judicial que condena alguém à morte é denominada sentença de morte, enquanto que o processo que leva à morte é denominado execução. Crimes que podem resultar na pena de morte são chamados crimes capitais. A palavra capital tem origem no termo latino capitalis, que significa "referente à cabeça" (em alusão à execução por decapitação).[1]
Historicamente, a pena é utilizada em casos de assassinatoespionagemestuproadultériohomossexualidadecorrupção política (apostasia), e/ou de - não seguir a religião oficial em países teocráticos. Encontra-se abolida em quase todos os países da Europa e da Oceania. Na América do Norte, foi abolida no Canadá e no México e em alguns estados dos Estados Unidos. Na América do SulBrasilChile e Peru mantém a pena de morte legal em casos excepcionais, como crimes de guerra[2] Os Estados Unidos, a Guatemala e a maior parte do Caribe, da Ásia e da África ainda têm a pena de morte legalizada e a utilizam em diversos casos. Outros países, porém, como a Rússia tem a pena de morte legal, mas na prática, ela não é utilizada. A Organização das Nações Unidas, durante sua Assembleia Geral em 2007, também repugnou a legalidade e uso da pena de morte, advertindo os países a tornarem ilegal seu uso e que esse não seja reintroduzido. A União Europeia concordou com a decisão e atualmente nenhum país do bloco adota a pena capital.[3][4]

História[editar | editar código-fonte]

Pintura de Pisanello1436 - 1438.
A execução de criminosos e oponentes políticos tem sido usada por quase todas as sociedades, tanto para punir crimes como para suprimir oposições políticas. Na maioria dos países que a praticam, a pena de morte é reservada para assassinatoespionagemtraição ou no âmbito do direito militar. Em alguns países, crimes sexuais como estuproadultérioincesto e sodomia levam à pena de morte, assim como crimes como apostasia (renúncia formal à religião do Estado) nas nações islâmicas. Em muitos países que aderiram à pena de morte, o tráfico de animais é também crime capital. Na República Popular da China, o tráfico de pessoas e casos de corrupção política grave são punidos pela pena de morte. Em exércitos de todo o mundo, os tribunais marciais têm imposto sentenças de morte para crimes como covardiadeserçãoinsubordinação e motim. Atualmente, a pena tem um enquadramento legal e sociológico bastante diferente.
Nenhum estado-membro da União Europeia aplica a pena de morte. A Convenção Europeia dos Direitos Humanos recomenda a sua proibição.
A maioria dos estados federados dos Estados Unidos, principalmente no Sul, retomaram esta prática após uma breve interrupção durante os anos 1970, sendo por isso os Estados Unidos uma das raras democracias, juntamente com o Japão, que continuam a aplicar a pena de morte. Em janeiro de 2008, 36 dos 50 Estados dos Estados Unidos previam a aplicação da pena capital. O estado que mais recentemente a aboliu foi Nova Jérsei em 13 de dezembro de 2007.[5]
Uzbequistão aboliu a pena de morte em 1 de janeiro de 2008 através de um decreto.[6] E a República do CongoFijiMadagascarMongóliaNauru e Suriname aboliram a pena de morte entre Abril de 2015 e Junho de 2016, período em que foi feito um relatório da ONU sobre os países que aboliram a pena de morte.[7]

Definição[editar | editar código-fonte]

A pena de morte é um ato da Justiça, sujeito às regras do Direito e da Lei.
A pena de morte distingue-se da eliminação de indivíduos julgados indesejáveis, que foi praticada ao longo dos tempos, com especial referência para o nazismo e o Holocausto. Na realidade, a pena de morte é concebida como a punição de um crime, enquanto que a eliminação dos indesejáveis é considerada como um ato arbitrário.
Distingue-se a pena de morte da eutanásia, pela qual se abrevia, sem dor ou sofrimento, a vida de um enfermo incurável. O fato de um policial ou outra pessoa matar um suspeito ou um criminoso, em estado de legítima defesa ou não, não constitui uma aplicação da pena de morte. O mesmo se verifica no caso de mortes causadas por operações militares.
A pena de morte, a condenação, a sentença e a sua execução resultam da aplicação de uma lei conforme com os ritos e as regras de um processo da justiça criminal ou militar.
RankPaísNúmero de executados em 2013[8]
ChinaRepública Popular da China2 400 (estimado, número oficial não divulgado)[9]
Coreia do NorteCoreia do Norte0+ (número oficial não divulgado)
IrãIrã369+
IraqueIraque169+
Arábia SauditaArábia Saudita79+
Estados UnidosEstados Unidos39
SomáliaSomália34+
SudãoSudão21+
IémenYemen13+
10 JapãoJapão8
11 VietnameVietnã7+
12 República da ChinaTaiwan6
13 IndonésiaIndonésia5
14 KuwaitKuwait5
15 Sudão do SulSudão do Sul4+
16 NigériaNigéria4
17 Estado da PalestinaPalestina3
18 MalásiaMalásia2+
19 AfeganistãoAfeganistão2
20 BangladeshBangladesh2
21 BotsuanaBotswana1
22 ÍndiaÍndia1

Abolição da pena de morte[editar | editar código-fonte]

Nos países lusófonos[editar | editar código-fonte]

Portugal[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Pena de morte em Portugal
Portugal foi praticamente o primeiro país da Europa e do Mundo a abolir a pena capital, sendo o primeiro Estado do Mundo a prever a abolição da pena de morte na Lei Constitucional, após a reforma penal de 1867.[10] [11]
Cronologia:
  • Abolida para crimes políticos em 1852 (artigo 16º do Ato Adicional à Carta Constitucional de 5 de Julho, sancionado por D. Maria II), publicado em Diário do Governo no dia 8 de julho [12]
  • Abolida para crimes civis em 1867 no reinado de D. Luís. Abolida para todos os crimes, exceto por traição durante a guerra, em julho em 1867 (Lei de 1 de Julho de 1867). A proposta partiu do ministro da Justiça Augusto César Barjona de Freitas, sendo submetida à discussão na Câmara dos Deputados. Transitou depois para a Câmara dos Pares, onde foi aprovada. Não tardou que surgissem dúvidas e celeumas sobre a sua vigência nas Províncias Ultramarinas. A questão só ficou resolvida passados três anos, a 9 de Junho de 1870, por via de decreto com força de lei, onde se declarava expressamente que é «abolida a pena de morte nos crimes civis em todas as províncias ultramarinas [13]. Mas a pena de morte continuava no Código de Justiça Militar. Em 1874, quando o soldado de infantaria n.º 2 António Coelho assassinou o alferes Palma e Brito, levantou-se grande discussão sobre a pena a aplicar.
  • Abolição para todos os crimes, incluindo os militares, em 1911: a medida avançou no quadro da aprovação do novo Código de Processo Criminal Militar, através do decreto com força de lei, datado de 16 de Março de 1911. Lia-se, no art. 3.º do seu prêmbulo: "É abolida, em absoluto, a pena de morte" [14] consagrada na primeira Constituição da República Portuguesa, de agosto de 1911 [15]. Readmitida em 1916 a pena de morte para crimes de traição em tempo de guerra: por motivo da entrada de Portugal na Primeira Grande Guerra, a garantia constitucional foi alterada, por força da Lei n.º 635, de 28 de Setembro de 1916, que definiu o regime de exceção: «quanto à pena de morte, somente o caso de guerra com país estrangeiro, em tanto quanto a aplicação dessa pena seja indispensável, e apenas no teatro da guerra» [16]. Abolição total ocorreu em 1976.
A última execução conhecida em território português foi em 1846, em Lagos. Remonta a 1 de Julho de 1772 a última execução de uma mulher, que se chamava Luísa de Jesus. A última execução oficial, de homem ou mulher, foi em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, por traição, no seio do exército português na França, ao abrigo do Direito Português.[17]
De forma extra-oficial, a PIDE, polícia política do regime ditatorial português designado por Estado Novo, executou (deliberadamente ou na sequência de torturas) alguns ativistas antiregime e, de forma praticamente sistemática[carece de fontes], os elementos capturados na guerra contra os movimentos de emancipação de três colónias portuguesas (Guiné-BissauAngola e Moçambique) entre 1961 e 1974.
Atualmente, a pena de morte é um ato proibido e ilegal segundo o artigo 24º, nº 2, da Constituição Portuguesa.[18]

Brasil[editar | editar código-fonte]

Pesquisas de opinião sobre a legalização da pena de morte no Brasil.
Ver artigo principal: Pena de morte no Brasil
A última execução determinada pela Justiça Civil no Brasil foi a do escravo Francisco, em Pilar das Alagoas, em 28 de abril de 1876, e a última execução de um homem livre foi, provavelmente, pois não há notícias de outra depois, a de José Pereira de Sousa, condenado pelo júri de Santa Luzia, em Goiás, enforcado na dita vila no dia 30 de outubro de 1861. Até os últimos anos do império, o júri continuou a condenar à morte, ainda que, a partir desse ano de 1876, o imperador Dom Pedro II comutasse todas as sentenças capitais, tanto de homens livres como de escravos. Todavia, só foi expressamente abolida para crimes comuns após a proclamação da República. A pena de morte continuou a ser cominada para certos crimes militares em tempo de guerra.[19]
  • A Constituição do Estado Novo, de 1937, admitiu a possibilidade de se instituir, por lei, a pena de morte para outros crimes além de crimes militares em tempo de guerra.
"Artigo 122, §13: Não haverá penas corpóreas perpétuas. As penas estabelecidas ou agravadas na lei nova não se aplicam aos fatos anteriores. Além dos casos previstos na legislação militar para o tempo de guerra, a lei poderá prescrever a pena de morte para os seguintes crimes:
a) tentar submeter o território da Nação ou parte dele à soberania de Estado estrangeiro;
b) tentar, com auxílio ou subsídio de Estado estrangeiro ou organização de caráter internacional, destruir a unidade da Nação, procurando desmembrar o território sujeito à sua soberania;
c) tentar por meio de movimento armado o desmembramento do território nacional, desde que para reprimi-lo se torne necessário proceder a operações de guerra;
d) tentar, com auxílio ou subsídio de Estado estrangeiro ou organização de caráter internacional, a mudança da ordem política ou social estabelecida na Constituição;
e) tentar subverter por meios violentos a ordem política e social, com o fim de apoderar-se do Estado para o estabelecimento da ditadura de uma classe social;
f) o homicídio cometido por motivo fútil e com extremos de perversidade."
Em pleno século XX ocorreram condenações à morte no Brasil, sendo noticiada a do escritor Gerardo Mello Mourão, em 1942, alegadamente envolvido em atividades de espionagem para o Eixo, que este negara. Todavia, não há notícia de que tenha havido qualquer execução aplicando a pena de morte no quadro jurídico. É, no entanto, muito polêmica a situação jurídica de execuções de marginais por forças policiais, militares e paramilitares fora do processo legal, como por exemplo nos casos de Esquadrão da Morte.
  • Voltou a ser prevista para crimes políticos, de 1969 até 1978, durante a vigência do Ato Institucional n.º 5 (AI-5), no Regime Militar, que durou de 1964 até 1985. Alguns militantes da esquerda armada foram condenados à pena capital, mas não houve qualquer execução legal.[20]
  • Abolida para todos os crimes não-militares na constituição de 1988.
Atualmente, é prevista para crimes militares, somente em tempo de guerra. É o único país de língua portuguesa que prevê a pena de morte na Constituição.
O Código Penal Militar trata dos crimes que são puníveis com a morte, e determina que a pena seja executada por fuzilamento (forma considerada sem humilhação para o condenado), havendo a possibilidade, segundo o site Direito Militar, de que o presidente da República conceda graça ou comute a pena por outra.
Dependendo de como se conta, o total de crimes sujeitos à pena capital no Brasil pode chegar a 36.[21]

Angola[editar | editar código-fonte]

  • Abolida para todos os crimes desde 1992. Antes disso, fora prática sistemática contra os elementos da Unita capturados em ações militares, desde a independência proclamada pelo MPLA em 11 de novembro de 1975.[carece de fontes]
A pena de morte em Angola encontra-se Proibida de acordo com a Constituição da República de Angola de (Fevereiro de 2010) no seu Art 59.° Respeitando assim o Direito a vida Estipulado no art 30.° da mesma Constituição.[carece de fontes]

Moçambique[editar | editar código-fonte]

  • Abolida para todos os crimes desde 1990. Antes disso, fora praticada sistematicamente a partir de 1979 (menos de quatro anos após a independência) contra alegados atos de banditismo.

Guiné-Bissau[editar | editar código-fonte]

  • Abolida para todos os crimes desde 1993. Antes disso, foi prática corrente do partido único, o PAIGC. Os antigos elementos africanos das Forças Armadas Portuguesas foram executados por ordem do primeiro presidente da Guiné-Bissau, Luís Cabral, perante a passividade de Carlos Fabião, representante oficial do Estado Português no período que mediou entre o reconhecimento da independência e a transferência definitiva da soberania.

Cabo Verde[editar | editar código-fonte]

  • Abolida para todos os crimes desde novembro de 1980.
Na República de Cabo Verde, que nasceu a 5 de Julho de 1975 nunca existiu a pena de morte. Cabo Verde deve ser dos únicos Estados democráticos do mundo onde nunca existiu a pena de morte. Ela só existiu durante a dominação colonial até 1857 quando foi abolida em todos os territórios sobre administração portuguesa, tendo sido retirada da lei em 1980, quando a República aprovou a sua primeira Constituição, ainda durante o regime monopartidário, sob a direcção do PAIGC, mesmo antes do nascimento do PAICV, que só se daria mais tarde, depois da ruptura com a Guiné-Bissau, devido ao golpe de Estado praticado pelos Guineenses, em 14 de Novembro de 1980.

São Tomé e Príncipe[editar | editar código-fonte]

  • Abolida para todos os crimes desde 1990.

Nos países restantes[editar | editar código-fonte]

No mundo[editar | editar código-fonte]

Dentre os países com sistemas políticos democráticos, os Estados Unidos, o Japão e a Coreia do Sul são alguns que aplicam a pena de morte.
Em países como a República Popular da China e o Irã e a maior parte do Médio Oriente, a pena de morte é aplicada com frequência.

Estatuto da pena de morte nos diversos países[editar | editar código-fonte]

Desde 1990 houve mais de 40 países que aboliram a pena de morte para todos os crimes. Na ÁfricaCosta do Marfim e Libéria; no continente americano, CanadáMéxico e Paraguai; na Ásia e Pacífico, ButãoSamoaTurquemenistão e Filipinas; na Europa e CáucasoArméniaBósnia e HerzegovinaChipreSérviaMontenegro e Turquia.
Segundo dados de 2005, há 74 países que mantêm a pena de morte, 28 que não têm execuções ou condenações há mais de dez anos, 9 que mantêm a pena de morte para circunstâncias excecionais e 89 que a aboliram para todos os crimes.
PaísPena de morteÚltima execuçãoNúmero de julgados (2005)Crimes puníveis com pena de morteNotasMétodos de execução
Abecásia
  Abolida na prática
nunca0traição; espionagem; atos terroristas; atos terroristas contra um representante de um estado estrangeiro; atividades subversivas; banditismo e ações que desorganizam o funcionamento do sistema penitenciário; homicídio agravado; estupro[22]Moratória de 1993[23]
Afeganistão
  Sim
2004[24]1Homicídio
Albânia
  Abolida para crimes não cometidos em circunstâncias excepcionais (p.ex. em tempo de guerra)
1995[25]0Crimes cometidos em tempo de guerra durante o estado de emergência.Abolida para outros crimes em 2000
Alemanha
  Abolida para todos os crimes
Nenhuma0Abolida na República Federal Alemã em 1949 e na República Democrática Alemã em 1987; última execução na Alemanha Ocidental: 1956 (pelas autoridades militares dos EUA), última execução na Alemanha Oriental: 1981 (pelas autoridades da RDA); proibida pela Constituição de 1949.
Andorra
  Abolida para todos os crimes
19430Abolida em 1990; proibida pela Constituição
Angola
  Abolida para todos os crimes
0Abolida em 1992; proibida pela Constituição
Antigua e Barbuda
  Sim
1991[26]0Homicídio
Arábia Saudita
  Sim
2012[27]89+Homicídio; blasfêmiaAssociação criminosa; estupro; assalto à mão armada; tráfico de droga; bruxaria; adultério; sodomiahomossexualidade; rapto na auto-estrada; sabotagem com mortes; apostasia[28][29]O método mais usado para aplicação da pena de morte é a decapitação com a espada; são também usados o enforcamento e a lapidação. A maioria dos prisioneiros condenados tem sua pena comutada para passar um período lutando contra xiitas árabes no exterior.[30]
Argélia
  Abolida na prática
19930Traição e espionagem; atentado à segurança do Estado ou ações que os incitem; destruição do território, sabotagem a bens públicos ou econômicos; massacre; participação a bandos armados ou movimentos insurrectos; falsificação; homicídio; tortura ou crueldade; rapto; furto agravado
Argentina
  Abolida para crimes não cometidos em circunstâncias excecionais (p.ex. em tempo de guerra)
19160Abolida para outros crimes em 1984; a Constituição diz "A pena de morte para ofensas políticas, homicídio e para outros crimes é abolida exceto em caso de guerra."
Arménia
  Abolida para todos os crimes
1991[25]0Abolida em 2003
Austrália
  Abolida para todos os crimes
19670Abolida em Queensland em 1922, na Tasmânia em 1968, no Território do Norte em 1973, em Victoria em 1975, na Austrália do Sul em 1976, no Território da Capital da Austrália em 1983, na Austrália Ocidental em 1984 e em Nova Gales do Sul em 1985.
Áustria
  Abolida para todos os crimes
19500Abolida em 1968; proibida pela Constituição
Azerbaijão
  Abolida para todos os crimes
19930Abolida em 1998
Barein
  Abolida na prática
4

Métodos de aplicação[editar | editar código-fonte]

Execução por garrote vil nas Filipinas em 1901 (século XX)

Referências

  1. Ir para cima Kronenwetter, Michael (2001). Capital Punishment: A Reference Handbook (2 ed.). ABC-CLIO. ISBN 978-1-57607-432-9.
  2. Ir para cima [1]
  3. Ir para cima CARTA, Mino"ONU aprova a moratória da pena de morte"CartaCapital26 de dezembro de 2007. Acesso em 17 de janeiro de 2008.
  4. Ir para cima Edith M. Lederer. "UN nations vote for death penalty moratorium"The Star18 de dezembro de 2007. Acesso em 17 de janeiro de 2008.
  5. Ir para cima Jon Hurdle. "Nova Jersey aprova fim da pena de morte"Reuters14 de dezembro de 2008. Acesso em 17 de janeiro de 2008.
  6. Ir para cima "Entra em vigor decreto que elimina a pena de morte no Uzbequistão"EFE, 1 de janeiro de 2008. Acesso em 17 de janeiro de 2008.
  7. Ir para cima ONU (29 de setembro de 2016). «ONU: 170 países aboliram pena de morte ou não a praticam mais». Consultado em 30 de setembro de 2016
  8. Ir para cima [2][ligação inativa]
  9. Ir para cima China Executed 2,400 People in 2013, Dui Hua Dui Hua Foundation
  10. Ir para cima Abolição da Pena de Morte em Portugal, in Infopédia.
  11. Ir para cima Diário do Governo (julho de 1867). «"Abolição da pena de morte"» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 3 de julho de 2017
  12. Ir para cima Diário do Governo (julho de 1852). «Diário do Governo, nº 159, 8 de julho de 1852»(pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 3 de julho de 2017
  13. Ir para cima Diário do Governo (junho de 1870). «Diário do Governo, nº 133, 17 de junho de 1870» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 10 de julho de 2017
  14. Ir para cima Diário do Governo (abril de 1911). «Diário do Governo, nº 96, 26 de abril de 1911»(pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 20 de julho de 2017
  15. Ir para cima Constituição Portuguesa (agosto de 1911). «Constituição Política da Republica Portuguesa, de 21 de Agosto de 1911» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 20 de julho de 2017
  16. Ir para cima Diário do Governo (setembro 1916). «Diário do Governo, nº 197, 28 de setembro de 1916» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 20 de julho de 2017
  17. Ir para cima Abolição da pena de morte - Procuradoria Geral da República (Portugal) - Acedido a 15 de Outubro de 2006
  18. Ir para cima Constituição Portuguesa
  19. Ir para cima Sobre a pena de morte no Brasil vide CARVALHO FILHO, Luís Francisco - Impunidade no Brasil - Colônia e Império - in Estudos Avançados - V. 18 - N. 51 - São Paulo, 2004; RIBEIRO, João Luis - No meio das galinhas as baratas não têm razão - A Lei de 10 de junho de 1835 - Os escravos e a pena de morte no Império do Brasil (1822 - 1889) - RJ, Editora Renovar, 2005, e RIBEIRO, João Luis - A Violência Homicida diante do Tribunal do Júri da Corte do Rio de Janeiro, tese de doutorado, UFRJ, 2008.
  20. Ir para cima MACIEL, Wilma Antunes, O Capitão Lamarca e a VPR - Alameda Editorial, SP, 2006.
  21. Ir para cima [3]
  22. Ir para cima [4]
  23. Ir para cima [5]
  24. Ir para cima Amnistia Internacional
  25. ↑ Ir para:a b GeoCities
  26. Ir para cima Amnistia Internacional
  27. Ir para cima [6]
  28. Ir para cima Crime and punishment: Islamic State vs Saudi Arabia
  29. Ir para cima [7]
  30. Ir para cima Report: Saudis sent death-row inmates to fight Syria

Ver também[editar | editar código-fonte]

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:

Ligações externas[editar | editar código-fonte]