Bíblias, códigos formais e informais
relacionam orientações, determinações, dogmas e preceitos que ilustram muito
bem o nível intelectual das tribos e nações que os criaram. O conhecimento
humano e o desafio de sobreviver em ambientes hostis assim como a necessidade
de disciplinamento de multidões, inclusive de indivíduos que sempre tiveram a
maravilhosa base para serem rebeldes, inovadores, assim como instintos, pulsões
e força para contestar levaram sábios e líderes a associar “constituições”,
leis, normas e critérios de julgamento a poderes muito acima da capacidade de
confrontação dos seres humanos. Deuses e espíritos bons e maus foram
extremamente importantes, talvez hoje mais ainda, para conter a selvageria e
comportamentos indesejados pelos poderosos.
Infelizmente a crença em um chefe
todo poderoso, um ser que premia ou pune os descrentes ou desafiantes também
sustenta fanáti
Ética – a opção metafísica e a pragmática.
cos que podem ultrapassar todas as fronteiras do respeito ao ser
humano.
Códigos morais sempre foram, eventualmente,
foram pragmáticos. Note-se que pragmatismo é um conceito desenvolvido no século
19[1],
mas, na prática, sempre existiu. Entre pensadores e formuladores de teorias
morais evoluiu para uma proposta de raciocínio eficaz[2],
algo com muitos desdobramentos no mundo do gerenciamento de empresas, por
exemplo.
A visão pragmática (Pragmatismo) é diferente da
utilitarista[3],
pois acima de tudo propõe a racionalização da vida e não a subordinação a
visões imediatistas de custo e benefício. É sempre importante lembrar que a
Humanidade foi, acima de tudo, utilitarista. Os sacrifícios, fogueiras,
degredos, diásporas e cruzadas, penitências e vidas de isolamento social instrumentalizaram
a “economia” do medo e da fé.
As propostas morais existiram e estão
por aí a serviço dos poderosos.
Na luta para conter transformações
indesejadas àqueles que ocupam cargos de comando inventaram os dogmas[4],
os tabus[5],
cláusulas pétreas[6] e
maldições que travaram o desenvolvimento humano, pois, como disse Bertrand
Russell em seu livro (Principles of Social Reconstruction) : “A certeza absoluta
é por si só suficiente para impedir qualquer progresso mental naqueles que a
possuem”. Isso é mais do que evidente ao longo da História da Humanidade...
A incapacidade do ser humano de fazer
afirmações sobre a existência de Deus é o que, paradoxalmente, mais
impressiona. Em sua diminuta grandeza qualquer pensador, por maior que seja,
estará muito longe de qualquer base de demonstração do que pretenda afirmar.
Mais e mais, à medida que nosso conhecimento sobre a complexidade dos seres e a
essência deles assim como a dimensão incalculável do universo levam-nos a
questionar crenças e convicções.
Podemos transcrever o conceito
“Epistemologia” endossando a hipótese da impossibilidade (Wikipédia em 23 de
dezembro de 2013):
Epistemologia (do grego ἐπιστήμη
[episteme]
- ciência;
λόγος [logos]
- estudo de),
também chamada de teoria do conhecimento, é o ramo da filosofia que
trata da natureza,
das origens e da validade do conhecimento. A epistemologia estuda a origem, a
estrutura, os métodos e a validade do conhecimento, motivo pelo qual também é
conhecida como teoria do
conhecimento. Relaciona-se com a metafísica,
a lógica e
a filosofia da ciência, pois, em uma de suas
vertentes, avalia a consistência lógica de teorias e suas credenciais
científicas. Este facto torna-a uma das principais áreas da filosofia (à medida
que prescreveria "correções" à ciência). A sua problemática
compreende a questão da possibilidade do conhecimento - nomeadamente, se é
possível ao ser humano alcançar o conhecimento total e genuíno,
dos limites do conhecimento (haveria realmente uma distinção entre o mundo
cognoscível e o mundo incognoscível?) e da origem do conhecimento (Por quais
faculdades atingimos o conhecimento? Haverá conhecimento certo e seguro em alguma
concepção a
priori?).
O pragmatismo é sensível na reação
das pessoas quando se diz a elas que não acreditamos em Deus: “então podemos
fazer qualquer coisa?”.
A figura de um Criador do Universo é
uma simplificação que conduz a outras teses, acima de tudo ao que denominamos
moral. Afinal, se alguém cria alguma coisa pretende extrair dela algum
resultado. Ou seja, nada mais natural do que produzir livros e aulas sobre a
vontade divina. Nesse intuito aconteceram as escolas filosóficas e
universidades[7].
Já na idade Média as Primeiras Universidades no mundo ocidental apareceram.
Ironicamente a formação de escolas e
universidades gerou a diversidade intelectual, provavelmente em pleno conflito
com as vontades daqueles que as dirigiam.
O ser humano é complexo demais para
simplificações, assim até a capacidade de enfrentar os deuses era um estímulo
aos pensadores e personagens mitológicas como foi Ulisses (Odisseu) após a Guerra de Tróia (Guerra de
Tróia) .
Mais concretamente encontramos
algumas pessoas que mudaram caminhos da Civilização Ocidental, assim como
eventos decisivos, tais como a Independência dos Estados Unidos da América do
Norte e a Revolução Francesa.
É importante registrar que o número
de mártires da inteligência humana, de pessoas geniais, cultas e criativas,
suficientemente rebeldes para discordar é incontável e desconhecido. Vale,
contudo, para motivar pensamentos, estudar, ler e ver obras de tempos modernos,
quando a tecnologia e o rompimento das barreiras criadas pelos senhores das
trevas agora permite o prazer de conhecer pessoas extraordinárias que se
destacaram na luta contra os imperadores de consciências.
Escrever, conceituar e propor algum
padrão ético é relativamente fácil quando tudo é precedido pela aceitação de
alguma religião política ou metafísica; ao contrário, escrever e desenvolver um
conjunto de propostas “morais” sem conexão metafísica é fundamental para uma
enorme vivência universal, compartilhando conhecimentos com o atrevimento de
dizer algo mais e diferente.
Estabelecer base para a Ética do
Século 21 significa construir algo fora das facilidades dos milagres e
revelações. Não pode ofender fanáticos, é um caminho improdutivo. Pensar e expressar
convicções comportamentais no século 21 deverá ter como base um medo universal
concreto, algo que intimide as pessoas e as faça pensar sobre seus hábitos e
ações.
Infelizmente o medo é justo e
necessário.
A Humanidade está em situação de
extrema fragilidade. Paradoxalmente o seu desenvolvimento tecnológico criou uma
interdependência planetária, ou seja, qualquer catástrofe em alguma grande
região afetará violentamente as demais. Mais ainda, os jovens estão sendo educados
a viverem com imensas facilidades artificiais.
O planeta Terra passou por um período
de relativa estabilidade, ainda que a Humanidade tenha, como sempre, sofrido
agressões absurdas, inacreditáveis, o que nos autoriza a temer repetições.
Essa combinação de riscos galácticos
e microscópicos aconselham esforços de educação e orientações comportamentais
mais seguras, sustentáveis.
Do geral para os detalhes podemos
partir da proposta de um código de ética universal, aplicável a todos os seres
humanos e que contenha orientações básicas.
Obviamente a aceitação de propostas
morais sofisticadas depende da inteligência humana. Aí a grande esperança, a de
que algum processo de desenvolvimento viabilize a utilização maior do cérebro,
estimulando a racionalidade. Temos um grande potencial governado por glândulas
que podem ser trabalhadas para maior eficácia. É algo que começa, talvez, a ser
feito em grandes e secretos laboratórios.
A generalização da racionalidade não
interessa aos defensores da vida no Além nem a lideranças oportunistas. Isso
sempre limitou a inovação e o crescimento de todos nós. Aos poucos, contudo,
poder-se-á furar, talvez, as censuras e blindagens religiosas e ideológicas.
A construção de um código de ética
laico e universal é importante para, no mínimo, preparar os seres humanos ao
que possa acontecer.
Temos códigos morais extremamente
lindos, louváveis. Serão eficazes ou obstáculos à nossa sobrevivência?
A melhor base de desenvolvimento é
estudar a história de povos dominantes e dominados, fortes e vivos e
civilizações extintas. O que têm a ensinar?
Na vida dos povos podemos sentir
nitidamente os efeitos de religiões com bases belíssimas, mas que significaram
a ruína de e a morte de milhões de pessoas. Com certeza se o objetivo da nossa vida
for a garantia de uma existência melhor em outro mundo a aceitação das leis
religiosas é prioritária.
Acreditando, contudo, que devemos
lutar pela sobrevivência de todos os que nos cercam é imperativo ajustar
filosofias, opções religiosas, políticas e materiais de modo a não termos
dúvidas em relação ao que deveremos fazer para sobreviver, assim como os
limites éticos de cada comportamento.
O dilema de quem pode morrer afogado,
a água sufocando e a possibilidade de salvamento de apenas uma pessoa é o melhor
exemplo do que pretendemos alertar. O sobrevivente sairá dessa condição com
complexo de culpa? Vai estragar sua vida?
Os campos de concentração e ambientes
de extrema miséria estão por aí para mostrar o que é a luta pela sobrevivência.
A educação e o aprimoramento do ser
humano precisam aceitar debates desagradáveis, mas necessários.
O que devemos ensinar e aceitar? Até
onde nossas limitações admitem auto sacrifícios?
Sabemos viver sem religiões e crenças
salvacionistas?
Vivemos em condições extremamente
competitivas, algo que é tão natural que até a concepção é fruto de uma corrida
de espermatozoides. A realidade impõe a quem tem poder a necessidade de
decisões constantes com imenso significado na vida de qualquer pessoa. Não é
sem razão que se criam associações, organizações e compromissos de lealdade.
Todos têm medo de serem prejudicados, ainda que não mereçam maiores
considerações, exceto o “sou seu irmão”, companheiro, patrício, parente etc.
O que não se pode esquecer é a
importância da eficácia de nossas instituições, empresas, de todas as
atividades que qualquer indivíduo exerça. A competência e a importância do
sucesso são inquestionáveis.
A dimensão dos cargos e funções
implicam em códigos de ética específicos, algo que os teóricos e defensores da
igualdade absoluta (normalmente dentro de suas confrarias) desprezam.
A qualidade de vida e a
sustentabilidade dependem mais e mais do sucesso. Se antes podíamos desaparecer
porque éramos poucos e fracos diante de animais e tribos hostis, agora precisamos
de serviços essenciais, de condições de convivência com multidões.
Portanto, que padrões éticos podemos
criar, aceitar e ensinar?
João Carlos Cascaes
Curitiba, 28 de julho de 2016
Guerra
de Tróia. s.d.
<http://www.sohistoria.com.br/ef2/guerratroia/>.
Odisseu. s.d. 28 de 7 de 2016.
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Odisseu>.
Pragmatismo. s.d. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pragmatismo>.
Russell, Bertrand. Principles of Social Reconstruction. s.d. George
Allen & Unwin Ltd. <http://ia600201.us.archive.org/17/items/principlesofsoci00russiala/principlesofsoci00russiala.pdf>.
[1] O Pragmatismo constitui uma escola
de filosofia estabelecida no final do século XIX,
com origem no Metaphysical
Club, um grupo de especulação
filosófica liderado pelo lógico Charles Sanders
Peirce, pelo psicólogo William James e
pelo jurista Oliver Wendell
Holmes, Jr., congregando em seguida
acadêmicos importantes dos Estados Unidos.
Segundo essa doutrina metafísica,
o sentido de
uma ideia corresponde
ao conjunto dos seus desdobramentos práticos.
O primeiro registro do
termo pragmatismo ocorreu em 1898, tendo sido usado por
William James. Este creditou a autoria do termo a Charles Sanders Peirce, que o
teria criado no início dos anos 1870.
A partir de 1905 Peirce passou a usar
o termo pragmaticismo para designar sua filosofia, rejeitando o nome
original, pragmatismo, que estaria sendo usado por "jornais
literários", de uma maneira que Peirce não aprovava. Wikipédia
[2] Nas palavras de William James: "O método
pragmatista é, antes de tudo, um método de terminar discussões metafísicas que,
de outro modo, seriam intermináveis. O mundo é um ou muitos? Livre ou fadado?
Material ou espiritual? Essas noções podem ou não trazer bem para o mundo; e as
disputas sobre elas são intermináveis. O método pragmático nesse caso é tentar
interpretar cada noção identificando as suas respectivas consequências práticas
(...). Se nenhuma diferença prática puder ser identificada, então as
alternativas significam praticamente a mesma coisa, e a disputa é inútil. -
Wikipédia
[3] Em Filosofia,
o utilitarismo é uma doutrina ética que
prescreve a ação (ou inação) de forma a optimizar o bem-estar do
conjunto dos seres sencientes .
O utilitarismo é então uma forma de consequencialismo, ou seja, ele
avalia uma ação (ou regra) unicamente em função de suas consequências. Filosoficamente,
pode-se resumir a doutrina utilitarista pela frase:
Agir sempre de forma
a produzir a maior quantidade de bem-estar (Princípio do bem-estar máximo).
Trata-se então de
uma moral eudemonista,
mas que, ao contrário do egoísmo,
insiste no fato de que devemos considerar o bem-estar de todos e não o de uma
única pessoa. Antes de quaisquer outros, foram Jeremy Bentham (1748-1832) e John Stuart Mill (1806-1873) que sistematizaram
o princípio da utilidade e conseguiram aplicá-lo a questões
concretas – sistema político, legislação, justiça, política econômica, liberdade sexual, emancipação feminina, etc. Em Economia,
o utilitarismo pode ser entendido como um princípio ético no
qual o que determina se uma decisão ou ação é
correta, é o benefício intrínseco exercido à coletividade, ou seja, quanto
maior o benefício, tanto melhor a decisão ou ação. Wikipédia
[4] Dogma é
uma crença ou doutrina estabelecida
de uma religião, ideologia ou
qualquer tipo de organização,
considerada um ponto fundamental e indiscutível de uma crença. O termo deriva
do grego δόγμα, que significa "aquilo que
aparenta; opinião ou crença" , por sua vez derivada do verbo δοκέω (dokeo)
que significa "pensar, supor, imaginar". - Wikipédia
[5] Tabu é uma instituição de
fundamento religioso que atribui caráter sagrado a
determinados seres, objetos
ou lugares, interditando qualquer contato com eles. Segundo Freud é a base da "Idolatria", política de
políticos como Adolf Hitler e outros. Segundo Freud, a violação desse
interdito provocaria um castigo divino uma "Maldição", uma
"Herança Maldita" provocado pelos seguidores, que incidiria sobre o
indivíduo culpado ou sobre todo o grupo social,
donde segundo sua Ideologia licenciaria a prática do Terrorismo,
aos seus "inimigos", a prática de uma antiga sociedade marxista
denominada "Mão Negra" que caçavam os Nobres e os Clericais de 1848
em diante, não se sabe se essa sociedade clandestina ainda existe.
[6] Cláusulas pétreas são limitações materiais
ao poder de reforma da constituição de
um Estado. Em
outras palavras, são dispositivos que não podem ter alteração, nem
mesmo por meio de emenda, tendentes a abolir as normas constitucionais
relativas às matérias por elas definidas. Wikipédia
[7] Dentro da definição moderna,
as primeiras universidades surgiram na Europa medieval, durante o renascimento do Século XII, a primeira delas foi a de Bolonha, no norte da Itália. Isso
acontece no século
XI, em 1088, quando o ensino da cidade se tornou livre e
independente das escolas religiosas. A Universidade de Bolonha é assim considerada a mais antiga do Mundo e a
primeira da História.
Numa
definição mais abrangente, a Academia, fundada em 387
a.C. pelo filósofo grego Platão no bosque de Academos
próximo a Atenas, pode ser entendida como a
primeira universidade. Nela os estudantes aprendiam filosofia, matemática e ginástica. Não constituía, entretanto,
realmente uma universidade, porquanto cada pensador fundava uma escola para
repassar seus conhecimentos, não para debatê-los. Contudo só na Idade Média foi
que as universidades ganharam corpo e foram estabelecidas pela Igreja Católica
onde seus alunos aprendiam disciplinas relacionadas com a fé, como teologia,
filosofia e idiomas.
As
primeiras universidades da Europa foram fundadas na Itália e na França para o estudo de direito, medicina e teologia. Antes disso, instituições
semelhantes existiam no mundo islâmico, sendo a mais famosa a do Cairo. Na Ásia, a instituição de ensino
superior mais importante era a de Nalanda, em Bihar, Índia, onde viveu no século
II o filósofo budista Nagarjuna. Wikip
[1] O Pragmatismo constitui uma escola
de filosofia estabelecida no final do século XIX,
com origem no Metaphysical
Club, um grupo de especulação
filosófica liderado pelo lógico Charles Sanders
Peirce, pelo psicólogo William James e
pelo jurista Oliver Wendell
Holmes, Jr., congregando em seguida
acadêmicos importantes dos Estados Unidos.
Segundo essa doutrina metafísica,
o sentido de
uma ideia corresponde
ao conjunto dos seus desdobramentos práticos.
O primeiro registro do
termo pragmatismo ocorreu em 1898, tendo sido usado por
William James. Este creditou a autoria do termo a Charles Sanders Peirce, que o
teria criado no início dos anos 1870.
A partir de 1905 Peirce passou a usar
o termo pragmaticismo para designar sua filosofia, rejeitando o nome
original, pragmatismo, que estaria sendo usado por "jornais
literários", de uma maneira que Peirce não aprovava. Wikipédia
[2] Nas palavras de William James: "O método
pragmatista é, antes de tudo, um método de terminar discussões metafísicas que,
de outro modo, seriam intermináveis. O mundo é um ou muitos? Livre ou fadado?
Material ou espiritual? Essas noções podem ou não trazer bem para o mundo; e as
disputas sobre elas são intermináveis. O método pragmático nesse caso é tentar
interpretar cada noção identificando as suas respectivas consequências práticas
(...). Se nenhuma diferença prática puder ser identificada, então as
alternativas significam praticamente a mesma coisa, e a disputa é inútil. -
Wikipédia
[3] Em Filosofia,
o utilitarismo é uma doutrina ética que
prescreve a ação (ou inação) de forma a optimizar o bem-estar do
conjunto dos seres sencientes .
O utilitarismo é então uma forma de consequencialismo, ou seja, ele
avalia uma ação (ou regra) unicamente em função de suas consequências. Filosoficamente,
pode-se resumir a doutrina utilitarista pela frase:
Agir sempre de forma
a produzir a maior quantidade de bem-estar (Princípio do bem-estar máximo).
Trata-se então de
uma moral eudemonista,
mas que, ao contrário do egoísmo,
insiste no fato de que devemos considerar o bem-estar de todos e não o de uma
única pessoa. Antes de quaisquer outros, foram Jeremy Bentham (1748-1832) e John Stuart Mill (1806-1873) que sistematizaram
o princípio da utilidade e conseguiram aplicá-lo a questões
concretas – sistema político, legislação, justiça, política econômica, liberdade sexual, emancipação feminina, etc. Em Economia,
o utilitarismo pode ser entendido como um princípio ético no
qual o que determina se uma decisão ou ação é
correta, é o benefício intrínseco exercido à coletividade, ou seja, quanto
maior o benefício, tanto melhor a decisão ou ação. Wikipédia
[4] Dogma é
uma crença ou doutrina estabelecida
de uma religião, ideologia ou
qualquer tipo de organização,
considerada um ponto fundamental e indiscutível de uma crença. O termo deriva
do grego δόγμα, que significa "aquilo que
aparenta; opinião ou crença" , por sua vez derivada do verbo δοκέω (dokeo)
que significa "pensar, supor, imaginar". - Wikipédia
[5] Tabu é uma instituição de
fundamento religioso que atribui caráter sagrado a
determinados seres, objetos
ou lugares, interditando qualquer contato com eles. Segundo Freud é a base da "Idolatria", política de
políticos como Adolf Hitler e outros. Segundo Freud, a violação desse
interdito provocaria um castigo divino uma "Maldição", uma
"Herança Maldita" provocado pelos seguidores, que incidiria sobre o
indivíduo culpado ou sobre todo o grupo social,
donde segundo sua Ideologia licenciaria a prática do Terrorismo,
aos seus "inimigos", a prática de uma antiga sociedade marxista
denominada "Mão Negra" que caçavam os Nobres e os Clericais de 1848
em diante, não se sabe se essa sociedade clandestina ainda existe.
[6] Cláusulas pétreas são limitações materiais
ao poder de reforma da constituição de
um Estado. Em
outras palavras, são dispositivos que não podem ter alteração, nem
mesmo por meio de emenda, tendentes a abolir as normas constitucionais
relativas às matérias por elas definidas. Wikipédia
[7] Dentro da definição moderna,
as primeiras universidades surgiram na Europa medieval, durante o renascimento do Século XII, a primeira delas foi a de Bolonha, no norte da Itália. Isso
acontece no século
XI, em 1088, quando o ensino da cidade se tornou livre e
independente das escolas religiosas. A Universidade de Bolonha é assim considerada a mais antiga do Mundo e a
primeira da História.
Numa
definição mais abrangente, a Academia, fundada em 387
a.C. pelo filósofo grego Platão no bosque de Academos
próximo a Atenas, pode ser entendida como a
primeira universidade. Nela os estudantes aprendiam filosofia, matemática e ginástica. Não constituía, entretanto,
realmente uma universidade, porquanto cada pensador fundava uma escola para
repassar seus conhecimentos, não para debatê-los. Contudo só na Idade Média foi
que as universidades ganharam corpo e foram estabelecidas pela Igreja Católica
onde seus alunos aprendiam disciplinas relacionadas com a fé, como teologia,
filosofia e idiomas.
As
primeiras universidades da Europa foram fundadas na Itália e na França para o estudo de direito, medicina e teologia. Antes disso, instituições
semelhantes existiam no mundo islâmico, sendo a mais famosa a do Cairo. Na Ásia, a instituição de ensino
superior mais importante era a de Nalanda, em Bihar, Índia, onde viveu no século
II o filósofo budista Nagarjuna. Wikip
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